quarta-feira, junho 10, 2009
O Mestre e seu papel.
O nosso Maestro Valdemar Sequeira connosco cresceu e desenvolveu, crescimento este harmonioso em quantidade e qualidade. Muito (desenvolvimento) mérito tento a nível cívico, moral, musical, pedagógico. Foi um crescimento progressivo de parte a parte (relação Mestre/Músico e vice-versa).
A sua teimosia nos ensaios, nas festas, é competência que cabe somente a um Mestre dedicado como ele. Dá o seu melhor com esforço árduo traduzido em suor e alterações do suco gástrico (Piada). As vezes canta, gesticula, dá cabo do meio ambiente destruindo o ozono com uso abusivo de pesssssticidas, bate com a batuta na estante, enumera em voz alta as pausas, faz figuras horríveis para os músicos, ri-se (poucas vezes) para eles. Mas sempre com o mesmo intuito dar o seu melhor em prol da Banda. Alias como nós e somos amadores não é, consequentemente ganhamos pouco pelo que fazemos? È um lugar muito ingrato(o de Mestre) pau de dois bicos trabalhar sem chatear e agradar a muitos é mesmo propriamente impossível.
Portanto, o Mestre é uma ponte entre a partitura, o que está escrito e o que soa. (Olha a mensagem via telemóvel Sr.Lopes) O crítico francês Bernard Gavoty certa vez disse: "O maior compositor do mundo, se não tiver um intérprete adequado (Mestre), é como um homem impedido de falar por uma mordaça."
O mestre tem um papel absolutamente fundamental no plano de expressão da obra, pois a ele cabe "traduzir" um emaranhado de signos musicais escritos em sons audíveis e coerentes (considerando a competência prévia do compositor e obviamente também nossa músicos da BBVE) Para que um grande contingente instrumental siga rigorosamente o tempo rítmico, a dinâmica e o andamento indicado na partitura, é necessário um chefe que mantenha a ordem da Banda, pois do contrário seria fácil cada músico perder a marcação do tempo em relação aos outros. Entra, então, a figura do maestro como Regedor (regente) deste sistema (E mesmo assim sabe Deus)
O próprio Berlioz, ao dar as directrizes de como o maestro deveria se preparar intelectual e tecnicamente para cumprir bem sua função, coloca tamanha responsabilidade sobre os ombros do regente que essa função passou realmente a ser tratada com muito maior afinco. Se hoje não temos mais grandes compositores eruditos, temos pelo menos as mais variadas leituras dos antigos.
A função do maestro é basicamente marcar o ritmo certo e equilibrar as dinâmicas indicadas, mas seu potencial expressivo é o que dá a uma determinada interpretação uma certa singularidade em relação à outra, podendo muitas vezes o ouvinte preferir ouvir uma obra com este ou aquele maestro, e não com outro.E é alterada comforme vários interaçoes de elementos, falta de musicos,avisos a ultima da hora,clima, almoço(hhehehe)bandas adversárias, comissões, e muito mais....
Um abraço musical para o nosso Mestre Valdemar Sequeira.
P.S(VAI COMENTAR ESTA COM CERTEZA?)
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4 comentários:
Que bem que ficaste na foto até parece que fizeste uma Pause....
O fato assenta melhor ,deve ser fruto da manutençao matinal...(hehehehe)
Finalmente fiquei a saber ontem o porquê dos fatos andarem tão apertados :)
Bem...oh Flo andas a escrever tão bem e com tanto ritmo!!! Continua mesmo!
Quanto às deambulações acerca dessa função de maestro, muito haveria a dizer (se eu soubesse explicar), mas prefiro de longe falar sobre a "pessoa no papel de maestro"...
Tirando os sucos gástricos e a impaciência e não compreensão pautada pela vontade de ser perfeito no trabalho que exige dos músicos, tirando isso....:)
É um SENHOR CARAGO!!!
Beijinhos***
A batuta fica-lhe tão bem!!!
Bem, não sei se diga, não sei se pense!!!
O nosso Maestro tem porte e contra isso nada... agora se é à custa da corridinha matinal não sei... parece-me dificil ;) Mas o fatinho cai-lhe bem, cai!
Quanto à dinâmica da noticia, estou de acordo!
Continue haver gosto, dedicação e respito e a nossa banda continuará a protagonizar um óptimo concerto a diferentes níveis!
Bjinhos
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