quarta-feira, maio 17, 2006

Crónica de uma festa anunciada....

14 Maio 2006

Depois de um temporada de ensaios, que se prevê continuar, a Banda teve a sua primeira "saída musical", das muitas que espera realizar do calendário de 2006 (que vendo o panorama musical nacional não está nada mau!).
Reuniram-se os músicos às 6h45 na "Casa da Música" e tentando vencer o sono rumou-se a Bagunte, pequena localidade do concelho de Vila do Conde. Depois do habitual café na tasca mais próxima, dois dedos de conversa e alguns minutos à espera da Banda de Freamunde, pudemos reunir condições para aquilo que viria a ser o verdadeiro "despique até ao pôr do sol".
Segundo informações do nosso presidente tratava-se de uma festa para acolher cerca de 4 mil pessoas (e, de facto, elas estiveram lá como podem ver pelas fotos), resta-nos saber se as que por lá passaram apreciaram a parte musical. (julgamos que sim).
A manhã musical desenrolou-se das 8h00 até às 12h00 (o suficiente para deixar qualquer músico amador e com poucos dias de estudo, de rastos!!) e executaram-se obras como o 1812 (Banda de Freamunde), Quo Vadis (BBVE), etc, etc.
Às 12h00 rumou-se até ao típico restaurante "Tasquinha A Paradela" para os habituais rojões e o bacalhauzinho, acompanhado do néctar dos deuses. Depois do almoço avizinhavam-se horas difíceis, o sono a apertar, a barriga cheia, mais horas de concerto, uma procissão à mistura, mas muita boa disposição nesta "rentrée".
A parte musical correu bem, apesar de às vezes ser difícil "responder a certas opções musicais do adversário que chegam a ser inopurtunas". Mas críticas à parte, o público aplaudiu e aguardou até à altura das "despedidas" para vibrar com os "filhos da nação" porque a homenagem devia ser feita (o FCP é o maior!!!).

Esta crónica desajeitada é apenas o relato breve de um dia bem passado, onde a boa disposição reinou (como de costume) e as responsabilidades musicais foram cumpridas.

Ah! Já me esquecia do melhor momento deste dia (desculpem-me os intervenientes mas foi tão engraçado que não resisto a escrever). Então aqui vai...
Durante o concerto foram recolhidas obras que já não se tocam actualmente e uma delas foi o "Orfeu nos Infernos". O maestro pediu que fossem entregues todas as pautas e houve alguém que não percebeu qual era a obra (pronto...foi a Joana de Clarinete) e disse para os colegas: "É para tirar o quê? É para tirar o "Senhor aos enfermos da caderneta?" (atenção que esta marcha nem existe)
Bem..isto pode não ter piada nenhuma assim de maneira escrita mas acreditem foi o suficiente para pôr muita gente a rir...Oh Joana ganhavas o prémio da distracção!!!
E pronto....sou "blogger" mas não sou escritora por isso até à próxima.

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