1-TROMPISTA –Um tipo discreto. Não fala muito mas fala certo. Tem trauma de falhar notas, por isso está sempre a desmontar o instrumento para tirar a "água" durante o concerto. A parte do palco em volta da sua cadeira está sempre molhada. É sempre o último a afinar o instrumento antes de o maestro entrar e, de vez em quando, ainda toca um "Fazinho" durante os aplausos só para conferir. Está sempre a olhar para a fagotista para saber a hora certa de entrar (afinal não consegue contar mais de 20 compassos em branco). Nunca reclama quando lhe chamam a atenção, mas é quase certo que faz gestos obscenos
com a mão que está escondida no instrumento.
2-TROMPISTA- Jovem rapariga extrovertida, risonha sempre bem disposta, amiga e de carácter vincado. Adora trazer laços dos ténis de cores garridas. As suas gargalhadas sinceras ecoam no palco como suas notas voam da sua trompa se não saí o “fá “saí o “fó”. Usa relógios, pulseiras e mais pulseiras. À sua volta todos riem e cuidado para não se afogarem, não nas lágrimas de tanto rir, mas sim nas poças de saliva à volta dela. Nunca tem molas mas, o seu papel sempre fica seguro.
3-SAX-SOPRANO – Sempre magra e cenoura, de cabelo sempre na estante dos clarinetes. Sempre com nervoso miudinho simpática e sardenta.
Metida não é um adjectivo adequado para se caracterizar uma soprano mas sim preocupada. Elas são temperamentais. Têm que ser o centro das atenções no palco e fora do palco. São invejadas pelas flautistas e adoram isso.
Vestem-se com roupas chamativas. Preferem leite ao vinho e não sabem ler partitura: afinal aprendem tudo com o "ouvido maravilhosos que Deus lhe deu". Andam sempre acompanhadas de seu telemóvel para mandar mensagem ao amigo que esta mais atrás a tocar trompete.
4-PERCUSSIONISTA –Homem de mensagens. Magro com braços longos, o •percussionista gaba-se de tocar "mais de 20 instrumentos diferentes" e "tirar
música de qualquer lugar", mas, por alguma razão incompreensível, entra sempre
na hora errada e só toca depois do regente cantar e soletrar (trrr.ttrtrrrrr.tr.tr.tr)- "culpa da banda que está arrastando o tempo" ele diz. Toca bateria numa banda de garagem escondido e acha o Bolero de Ravel uma chatice, mas fica sempre nervoso antes de apresentá-lo. Nos ensaios é sempre o primeiro a ir para casa e nos concertos sempre o último e ainda fica a resmungar por ter que "desmontar" o "equipamento". Um tipo simpático que acha qualquer sinfonia clássica "cachet fácil" e jura que existe uma técnica especial de se tocar triângulo e fazer seu rufo.
2 comentários:
Oh Floriano, o Trompista é o Rique ou o Pedro?
O perfil dá para os dois.
acho eu, claro
abraço
há!!! posso contar com o pneu???
podes....rs
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