Orquestra Portuguesa Saxofones
CONCERTO NA CASA DA MÚSICA
ANTAS ESPOSENDE
29 de Março 2009
pelas 17h00
Programa
1ª PARTE
Marsch S. Prokofiev (1891- 1953)
Um dos compositores mais celebrados do século XX, conhecido por obras como “Romeu e Julieta” (ballet), “O Amor das Três Laranjas” e “Guerra e Paz” (óperas), o conto infantil “Pedro e o Lobo” e a sua “Sinfonia Clássica”. Apresenta-nos hoje através da OPS a sua bela e leve marcha, recheada de cores e ambientes sonoros alegres e prósperos.
Tocatta and Fugue J. S. Bach (1685-1750)
J. S. Bach, famoso organista e compositor do período barroco, considerado o mestre na arte da fuga, contraponto e música coral, é um dos nomes mais importantes da História da Música Ocidental. A sua “Tocatta e Fuga”, originalmente escrita para órgão algures entre 1703 e 1707, é um dos seus trabalhos mais famosos. A Tocatta inicia-se com um ornamento no registo agudo, seguido de duas imitações nas oitavas inferiores. Seguidamente toda a orquestra constrói um acorde de 7ª diminuta que resolve para o relativo maior! A fuga está escrita a quatro vozes sobre um tema apresentado em semicolcheias, que vai variando harmonicamente para pedais próximas. Entretanto recoste-se e prepare-se para os últimos acordes da peça. Estes são, sem dúvida alguma, a resposta ao porquê de Bach ser chamado o “pai da harmonia” na música…
Varkens Suite Huba de Graaff (n. 1959)
Allegreto Funky theme
Escrita e dedicada à OPS, a “Suite dos Porcos”, foi feita também para a estreia da ópera com o mesmo nome, que acontecerá em Maio de 2009 na Holanda. Musicalmente, após um início harmonioso, a obra tenta recriar os movimentos dos porcos quando em conjunto, isto é, o completo caos! Em primeira audição mundial, “Varkens Suite” foi feita com plena consciência e perfeição! Uma das novas obras para Orquestra de Saxofones que vai certamente conquistar o seu espaço na literatura para este ensemble.
2ª PARTE
España E. Chabrier (1841-1894)
Emmanuel Chabrier, compositor francês, estudou piano desde os seis anos, e apesar de sempre ter demonstrado um grande talento quer para o instrumento, quer para a composição, o seu pai obrigou-o a estudar direito. Mas quando em 1879 visita a Alemanha e ouve a obra “Tristão e Isolda” de Wagner decide demitir-se dos seus cargos na advocacia e dedicar-se por inteiro à composição. Mesmo apesar da sua decisão tardia, um vasto leque de obras marcam a História da Música Orquestral, uma das quais “España”, uma rapsódia de temas típicos espanhóis, que nos leva por momentos em viagem a terras de nuestros hermanos.
Quadros de uma Exposição M. Mussorgsky (1839-1881)
Originalmente escrita para piano, esta suite foi composta quando Mussorgsky visitou em São Petersburgo uma exposição de quadros do seu grande amigo, o pintor Viktor Hartmann, entretanto falecido. Após a visita, o compositor decidiu prestar homenagem a Viktor Hartmann, escolheu dez quadros da exposição e compôs um excerto musical para cada um deles, unindo-os com um tema comum (Promenade). Hoje a OPS apresenta-nos alguns dos mais famosos quadros. Uma obra eterna, fará parte para sempre da literatura musical do mundo!
· Promenade - Simboliza a entrada na exposição. Uma entrada em passo calmo, controlado mas simultaneamente majestoso!
· O Velho Castelo - Neste quadro encontramo-nos em frente a um velho castelo medieval, onde um trovador canta uma canção melancólica, quase prestando homenagem àquela imponente obra.
· Bydlo- Um carro polaco de madeira está a ser puxado por bois. Durante este andamento, deve-se transmitir a sensação de peso, lentidão e cansaço.
· A Cabana de Baba-Yaga- No quadro de Viktor Hartmann, vê-se uma cabana em forma de relógio. Por isso mesmo Mussorgsky tenta juntar musicalmente os sons dum pêndulo gigante com os de uma perseguição feroz. A perseguição acalma quando tudo parece acabado, mas voltamos ao tema inicial, que acaba por nos ligar directamente ao último andamento.
· O Grande Portão de Kiev- Este quadro, era também na realidade, um esboço de Hartmann para um Portão Monumental que este queria queria construir em homenagem ao Czar Alexandre II, para celebrar o facto de ele ter escapado a uma tentativa de assassinato em 1866. Inicia-se com uma entrada solene, onde revivemos os acordes da “Promenade” inicial, mas desta vez com mais glória! Segue-se a este um tema solene vindo do canto ortodoxo russo. Para terminar apoteoticamente surge-nos uma coda extremamente expandida, brilhante e sonora que exalta a magnificência do quadro, que afinal nunca chegou a ser realidade…
Marsch S. Prokofiev (1891- 1953)
Um dos compositores mais celebrados do século XX, conhecido por obras como “Romeu e Julieta” (ballet), “O Amor das Três Laranjas” e “Guerra e Paz” (óperas), o conto infantil “Pedro e o Lobo” e a sua “Sinfonia Clássica”. Apresenta-nos hoje através da OPS a sua bela e leve marcha, recheada de cores e ambientes sonoros alegres e prósperos.
Tocatta and Fugue J. S. Bach (1685-1750)
J. S. Bach, famoso organista e compositor do período barroco, considerado o mestre na arte da fuga, contraponto e música coral, é um dos nomes mais importantes da História da Música Ocidental. A sua “Tocatta e Fuga”, originalmente escrita para órgão algures entre 1703 e 1707, é um dos seus trabalhos mais famosos. A Tocatta inicia-se com um ornamento no registo agudo, seguido de duas imitações nas oitavas inferiores. Seguidamente toda a orquestra constrói um acorde de 7ª diminuta que resolve para o relativo maior! A fuga está escrita a quatro vozes sobre um tema apresentado em semicolcheias, que vai variando harmonicamente para pedais próximas. Entretanto recoste-se e prepare-se para os últimos acordes da peça. Estes são, sem dúvida alguma, a resposta ao porquê de Bach ser chamado o “pai da harmonia” na música…
Varkens Suite Huba de Graaff (n. 1959)
Allegreto Funky theme
Escrita e dedicada à OPS, a “Suite dos Porcos”, foi feita também para a estreia da ópera com o mesmo nome, que acontecerá em Maio de 2009 na Holanda. Musicalmente, após um início harmonioso, a obra tenta recriar os movimentos dos porcos quando em conjunto, isto é, o completo caos! Em primeira audição mundial, “Varkens Suite” foi feita com plena consciência e perfeição! Uma das novas obras para Orquestra de Saxofones que vai certamente conquistar o seu espaço na literatura para este ensemble.
2ª PARTE
España E. Chabrier (1841-1894)
Emmanuel Chabrier, compositor francês, estudou piano desde os seis anos, e apesar de sempre ter demonstrado um grande talento quer para o instrumento, quer para a composição, o seu pai obrigou-o a estudar direito. Mas quando em 1879 visita a Alemanha e ouve a obra “Tristão e Isolda” de Wagner decide demitir-se dos seus cargos na advocacia e dedicar-se por inteiro à composição. Mesmo apesar da sua decisão tardia, um vasto leque de obras marcam a História da Música Orquestral, uma das quais “España”, uma rapsódia de temas típicos espanhóis, que nos leva por momentos em viagem a terras de nuestros hermanos.
Quadros de uma Exposição M. Mussorgsky (1839-1881)
Originalmente escrita para piano, esta suite foi composta quando Mussorgsky visitou em São Petersburgo uma exposição de quadros do seu grande amigo, o pintor Viktor Hartmann, entretanto falecido. Após a visita, o compositor decidiu prestar homenagem a Viktor Hartmann, escolheu dez quadros da exposição e compôs um excerto musical para cada um deles, unindo-os com um tema comum (Promenade). Hoje a OPS apresenta-nos alguns dos mais famosos quadros. Uma obra eterna, fará parte para sempre da literatura musical do mundo!
· Promenade - Simboliza a entrada na exposição. Uma entrada em passo calmo, controlado mas simultaneamente majestoso!
· O Velho Castelo - Neste quadro encontramo-nos em frente a um velho castelo medieval, onde um trovador canta uma canção melancólica, quase prestando homenagem àquela imponente obra.
· Bydlo- Um carro polaco de madeira está a ser puxado por bois. Durante este andamento, deve-se transmitir a sensação de peso, lentidão e cansaço.
· A Cabana de Baba-Yaga- No quadro de Viktor Hartmann, vê-se uma cabana em forma de relógio. Por isso mesmo Mussorgsky tenta juntar musicalmente os sons dum pêndulo gigante com os de uma perseguição feroz. A perseguição acalma quando tudo parece acabado, mas voltamos ao tema inicial, que acaba por nos ligar directamente ao último andamento.
· O Grande Portão de Kiev- Este quadro, era também na realidade, um esboço de Hartmann para um Portão Monumental que este queria queria construir em homenagem ao Czar Alexandre II, para celebrar o facto de ele ter escapado a uma tentativa de assassinato em 1866. Inicia-se com uma entrada solene, onde revivemos os acordes da “Promenade” inicial, mas desta vez com mais glória! Segue-se a este um tema solene vindo do canto ortodoxo russo. Para terminar apoteoticamente surge-nos uma coda extremamente expandida, brilhante e sonora que exalta a magnificência do quadro, que afinal nunca chegou a ser realidade…
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